Se um pacote de remuneração não reflete métricas voltadas a sustentabilidade, como podemos falar de governança socioambiental ou incorporar a sustentabilidade à estratégia de longo prazo da empresa com a uma visão 2030?

Os executivos podem ser incentivados a pensar além dos resultados financeiros de curto prazo e também considerar os fatores ASG que afetam a reputação, a competitividade e, em última análise, a lucratividade do negócio ao longo prazo.

As empresas que olham para o longo prazo – 2030 e além – e dominam a integração dos riscos e oportunidades ambientais, sociais e de governança (ASG) vinculados à estratégia criarão resiliência para prosperar na próxima década.

O princípio aqui é simples: a sustentabilidade é uma estratégia de negócios inteligente de longo prazo. Cada vez mais, também, é uma estratégia inteligente de curto prazo. Por que?

Neste 2º vídeo da série – “Sustentabilidade em tempos de pandemia” – vamos abordar como os desafios socioambientais que têm implicações econômicas diretas e significativas sobre os negócios.

Quais são as principais megatendências e riscos globais e como podem ser utilizados como referência para que os negócios se tornem mais sustentáveis e resilientes em um futuro de incertezas?

Ter uma visão sustentável dos negócios significa compreender a relação de interdependência que regem esses três sistemas (Ambiental, Social e Econômico) sob os quais os negócios e todos nós estamos submetidos.

Nesse vídeo vamos compreender quais são os principais significados de uma crise e quais os aprendizados para os negócios a pandemia pode proporcionar quando analisada sob a perspectiva da sustentabilidade.

Embora reverter o padrão atual do “extraia, fabrique e descarte” possa ser lento. Avaliar em que medida – projetos, produtos, serviços, linhas, processos, cadeias – podem incorporar a nova lógica da economia circular, é o convite que faço hoje.

É claro que existem complexidades. No entanto, de uma maneira muito genérica e prática a economia circular propõe o exercício de uma nova forma de pensar:

2020 deu início a década da disrupção por meio de forças que influenciam as ESTRATÉGIAS DE NEGÓCIOS, o AMBIENTE DE TRABALHO, a TECNOLOGIA e INFRAESTRUTURA.

12 agentes de transformação emergiram provocando interrupções significativas na maneira como trabalhamos e no DNA das empresas dispostas a agarrar um futuro mais saudável, sustentável, próspero e positivo do que o atual.

O passado nos mostra, que os negócios atentos às megatendências de sua época, geralmente, duram mais tempo.

Entre os desafios que direcionam as mudanças nessa década, as alterações climáticas ocupam o centro. A ciência nos mostra que a mudança do clima afeta todos os demais sistemas (ecológicos, sociais e econômicos), e por sua vez, nossa capacidade individual e coletiva de sobreviver, produzir e prosperar neste planeta.

O ano de 2020 começou com Larry Fink, CEO da Blackrock, declarando uma reformulação fundamental das finanças reiterando que responsabilizaria as empresas pelo gerenciamento de riscos climáticos. State Street Corporation, empresa americana de serviços financeiros com operações em todo o mundo segue afirmando que os aspectos sociais, ambientais e de governança não são mais uma opção para a estratégia de longo prazo e anunciou planos para usar sua influência junto as empresas retardatárias.

Este é uma década de ação crucial que exige que as empresas se posicionem.

Sobretudo, coloquem em ação estratégias sérias de sustentabilidade para reduzir os impactos socioambientais causados pelas suas operações. Onde a sustentabilidade passe a integrar-se como um fator de competitividade em cadeias produtivas.